quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O uso correto dos "porquês"

 

Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê) que são empregados da seguinte forma:

Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos para a casa?

Porque: utilizado em respostas. Exemplo: Porque agora não temos tempo.

Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases. Exemplo: Você não gosta dessa matéria, por quê?

Porquê: possui o valor de substantivo e indica o motivo, a razão. Exemplo: Gostaria de saber o porquê dele não falar mais comigo.

 

QUANDO USAR POR QUE?

"Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas indiretas.

Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido de "por qual e "pelo qual".

·         Por que ele não voltou mais?

·         Por que isto é tão caro?

·         Queria saber por que você não me telefonou ontem.

 

Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo. Pode ser substituído por "por qual e "pelo qual".

Exemplos:

·         O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito bonito.)

·         A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela qual sobra sempre para mim, eu não sei.)

·         Não sei o motivo por que as pessoas têm dúvidas. (Não sei o motivo pelo qual as pessoas têm dúvidas.)

 

 

QUANDO USAR PORQUE?

"Porque", escrito junto e sem acento, é utilizado em respostas. Ele exerce a função de uma conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.

Pode ser substituído por palavras, como “pois”, ou pelas expressões “para que” e “uma vez que”.

Exemplos:

·         Não fui à escola ontem porque fiquei doente.

·         Leve o casaco porque está frio.

·         Não preciso de mais exemplos, porque já entendi.

 

 

QUANDO USAR POR QUÊ?

 

"Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado em perguntas no fim das frases interrogativas diretas ou de maneira isolada.

Antes de um ponto mantém o sentido interrogativo ou exclamativo.

Exemplos:

·         O almoço não foi servido por quê?

·         Andar a pé, por quê?

·         Não vai errar mais? Por quê?

 

QUANDO USAR PORQUÊ?

 

"Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de substantivo na frase e significa “motivo” ou “razão”.

Ele aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.

Exemplos:

·         Não foi explicado o porquê de tanto barulho na noite de ontem.

·         Queria entender o porquê de isto estar acontecendo.

·         Você pode me explicar o porquê de tanta gente complicar algo fácil?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

 

1) COMPLETE COM ONDE OU AONDE:

O1- ______ aconteceu o acidente seu guarda?

02 – Não entendo _____ Maria estava com a cabeça quando cometeu aquele crime?

03 – Meninas, ______ vocês querem chegar com essas atitudes delinquentes?

04 – ______ pensa que vais, Paulo José?

05 – ______ se situa o estado de Minas Gerais, alguém pode me explicar?

06 – Dê ______ você está falando, José?

07 – ______ nos levará tamanha discussão, Clarita?

08 – Até ______ vai sua rebeldia, menino?

09 – Não sei _____ me apresentar, nem a quem me dirigir para participar do ensaio.

10 – ______ acaba o limite e começam as desavenças.

11 – Não sei______começar a procurar, pelas crianças que saíram para brincar.

12 – Não sei ______ ir estou perdida sem rumo certo.

13 – ______ está seu orgulho, Pedro?

14 – Irei ______ quer que eu vá, criança.

15 – ______ Peter foi assim tão cedo?

16 – ______ você mora, Cristina?

17 – Jorge visitará a cidade ______ nasceu seu pai.

18 – Vou ______ John for sem medo de errar por causa das minhas escolhas.

19 – ______ estão meus sapatos, mãe?

20 – Moro ______ não mora ninguém, ______ não vive ninguém.

21 – ______ estão os candidatos a reeleição, Carol?

22 – ______ nos leva a felicidade? Alguém pode me responder?

23 – Não sei ______ te encontrar quando chegar a São Paulo, Carla.

24 - De ______ você está falando, Maria Clara?

25 – ______ chegou a violência urbana nesse país.

26 – ______ ficou o gato malhado que te dei de presente, Joaquim?

27 – ______ eu estou está fazendo um frio danado.

28 – Karina me dissera morar ali; mas ______?

29 – Cheguei ______ eu queria chegar há muito tempo.

30 – ______ essas medidas provisórias irão nos levar?

ONDE OU AONDE

 

Vamos aprender de uma vez as regras para usar o onde e o aonde?

Vamos às regras!

O onde possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.

Comumente utilizado como advérbio interrogativo (aquele que inicia uma pergunta) para saber a localização de algo ou de alguém. Também é muito usado como pronome relativo e pode ser substituído pelos termos “em que”, “no qual”, “na qual” sem alteração de sentido.

Vamos ver alguns exemplos:

Onde você está?

(Advérbio)

O local onde eu trabalho fica no centro da cidade.

O local em que eu trabalho fica no centro da cidade.

O aonde apresenta noção de movimento. Aonde não apresenta ideia de permanência, mas de movimento, transporte.

Diferente de “onde”, o “aonde” pode ser substituído por “a que”/ “ao qual”/ “à qual”.

Observe:

Aonde você o levou?

(Advérbio interrogativo)

O local aonde eu preciso ir fica no centro da cidade.

O local ao qual eu preciso ir fica no centro da cidade.

No lugar aonde cheguei faz calor.

No lugar a que cheguei faz calor.



Então, a regra é simples:




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EXERCÍCIOS SOBRE VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

 

1) Tendo em vista que “as gírias” compõem o quadro de variantes linguísticas ligadas ao aspecto sociocultural, analise os excertos a seguir, indicando o significado de cada termo destacado de acordo com o contexto:


a – Possivelmente não iremos à festa. Lá, todos os convidados são patricinhas e mauricinhos!

b - Nossa! Como meu pai é careta! Não permitiu que eu assistisse àquele filme.

c – Os namoros resultantes da modernidade baseiam-se somente no ficar.

d – E aí mano? Estás a fim de encontrar com uma mina hoje? A parada vai bombar!

e – Aquela aula de matemática foi péssima, não saquei nada daquilo que o professor falou.  

 

Resposta:

a – Os termos em evidência representam garotos e garotas pretensiosos, esnobes, isentos de  características condizentes a um bom  relacionamento interpessoal.
b- conservador, sistemático, que não aprova as mudanças oriundas da sociedade.
c- manter um relacionamento sem compromisso.
d -  amigo, companheiro / garota / um evento grandioso que promete grandes surpresas.
e – compreender, assimilar o conteúdo.


2) Os enunciados linguísticos em evidência encontram-se grafados na linguagem coloquial. Reescreva-os de acordo com o padrão culto da linguagem.


a – Os livros estão sobre a mesa. Por favor, devolve eles na biblioteca.

b – Falar no celular é uma falha grave. A consequência deste ato pode ser cara.

c – Me diga se você gostou da surpresa, pois levei muito para preparar ela.

d – No aviso havia o seguinte comentário: Não aproxime-se do alambrado. Perigo constante.

e – Durante a reunião houveram reclamações contra o atraso do pagamento dos funcionários.

Resposta : 

a – devolva-os
b – falar ao celular
c – diga-me; prepará-la.
d – não se aproxime
e -  houve


3)  Leia o trecho a seguir:

 

“No mundo nom me sei parelha,
mentre me for como me vai;
ca ja moiro por vós, e ai!,
mia senhor branca e vermelha,
queredes que vos retraia
quando vos eu vi em saia?
Mao dia me levantei,
que vos entom nom vi feia!”

(Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós)

No trecho do cantiga trovadoresca acima, temos um exemplo de:

a) variação geográfica
b) variação diatópica
c) variação histórica
d) variação social
e) variação situacional

 

Resposta:

Alternativa correta: c) variação histórica

A variação histórica, também chamada de diacrônica, é um tipo de variação linguística que ocorre com a passagem do tempo. Por isso, o português utilizado na época medieval é muito diferente do português moderno.

Além dela, temos mais 3 tipos de variações linguísticas:

Variação geográfica ou diatópica: relacionada com o local que se desenvolve.

Variação social ou diastrática: relacionada com os grupos sociais onde se desenvolve.

Variação situacional ou diafásica: relacionada com o contexto que se desenvolve.

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS


As variações linguísticas reúnem as variantes da língua que foram criadas pelos homens e são reinventadas a cada dia.

Dessas reinvenções surgem as variações que envolvem diversos aspectos históricos, sociais, culturais, geográficos, entre outros.

No Brasil, é possível encontrar muitas variações linguísticas, por exemplo, na linguagem regional.



TIPOS E EXEMPLOS DE VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

Há diversos tipos de variações linguísticas segundo o campo de atuação:

Variação geográfica ou diatópica

As variações geográficas naturalmente falam da diferença de linguagem devido à região. Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasileiro, um angolano e um português conversando: nos três países, fala-se português, mas há diferenças imensas entre cada fala.  Veja as variações entre o português do Brasil e de Portugal, chamadas de regionalismo:


 

 Contudo, não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos diferenças de léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças entre a capital e as cidades do interior do mesmo estado. Observemos alguns exemplos de diferenças regionais:

“Mandioca”, “aipim” ou “macaxeira”? Os três nomes estão corretos, mas, dependendo da região do Brasil, você ouvirá com mais frequência um ou outro. O mesmo vale para a polêmica disputa entre “biscoito” e “bolacha”, que se estende para todo o território nacional.


Variação histórica ou diacrônica

Ela ocorre com o desenvolvimento da história, tal como o português medieval e o atual.

Exemplo de português arcaico


"Elípticos", "pega-la-emos" são formas que caíram em desuso.

As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decorrer do tempo. Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e outras se transformaram com a ação do tempo.

Um clássico exemplo da língua portuguesa é o termo “você”: no português arcaico, a forma usual desse pronome de tratamento era “vossa mercê”, que, devido a variações inicialmente sociais, passou a ser mais usado frequentemente como “vosmecê”. Com o passar dos séculos, essa expressão reduziu-se ao que hoje falamos como “você”, que é a forma incorporada pela norma-padrão (visto que a língua adapta-se ao uso de seus falantes) e aceita pelas regras gramaticais. Em contextos informais, é comum ainda o uso da abreviação “” ou, na escrita informal, “vc” (lembrando que estas últimas formas não foram incorporadas pela norma-padrão, então não são utilizadas na linguagem formal).

Vossa mercê → Vosmecê → Você → Cê

Outras mudanças comuns são as de grafia, as quais as reformas ortográficas costumam regular. Assim, a partir de 2016, a palavra “consequência” passou a ser escrita sem trema, sendo que antes era escrita desta forma: “conseqüência”. Do mesmo modo, a palavra “fase” é hoje escrita com a letra f devido à reforma ortográfica de 1911, sendo que antes era escrita com ph: “phase”.

Conseqüência → Consequência

Phase → Fase

Vale, ainda, comentar a respeito de palavras que deixam de existir ou passam a existir. Isso acontece frequentemente com as gírias: se antes jovens costumavam dizer que algo era “supimpa” ou que “aquele broto é um pão”, hoje é mais comum ouvir deles que algo é “da hora” ou que “aquela mina é mó gata”.

 

Variação social ou diastrática

As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falante. Embora tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente, no caso da variação social, a gíria está mais ligada à faixa etária do falante, sendo tida como linguagem informal dos mais jovens (ou seja, as gírias atuais tendem a ser faladas pelos mais novos).

Exemplo de variação diastrática

A linguagem técnica utilizada pelos médicos nem sempre é entendida pelos seus pacientes

 


Variação situacional ou diafásica

As variações estilísticas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala ou ao estilo dela. Aqui entram as questões de linguagem formal e informal, adequação à norma-padrão ou despreocupação com seu uso. O uso de expressões rebuscadas e o respeito às normas-padrão do idioma remetem à linguagem tida como culta, que se opõe àquela linguagem mais coloquial e familiar. Na fala, o tom de voz acaba tendo papel importante também. Ocorre de acordo com o contexto, por exemplo, situações formais e informais. As gírias são expressões populares utilizadas por determinado grupo social.

Exemplo de gíria:

·         Gata ou gato = mulher bonita, homem bonito.

·          Baranga = mulher feia.

·         Coroa = pessoa idosa.

·         Corno = pessoa traída.

·         Magrela = bicicleta.

·         Abrir o jogo = contar a verdade.

·         Arrancar os cabelos = ficar desesperado.

·         Baixar a bola = ficar calmo.

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) também tem as suas gírias:

Linguagem formal e informal


A linguagem formal e informal são duas variantes linguísticas que possuem o intuito de comunicar. No entanto, elas são utilizadas em contextos distintos.

Sendo assim, é muito importante saber diferenciar essas duas variantes para compreender seus usos em determinadas situações.

Quando falamos com amigos e familiares utilizamos a linguagem informal. Entretanto, se estamos numa reunião na empresa, numa entrevista de emprego ou escrevendo um texto, devemos utilizar a linguagem formal.


EXEMPLO DE LINGUAGEM FORMAL:

Doutor Armando seguiu até a esquina para encontrar o filho que chegava da escola, enquanto Maria, sua esposa, preparava o almoço.

Quando chegaram em casa, Armando e seu filho encontraram Dona Maria na cozinha preparando uma das receitas de família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual aprendera com sua avó Carmela.


EXEMPLO DE LINGUAGEM INFORMAL OU COLOQUIAL:

O Doutor Armando foi até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso, a Maria ficou em casa preparando o almoço.

Quando eles chegarão em casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da família boa pra caramba o bolo de fubá cremoso.


Preconceito linguístico

Tendo tantas variações e nuances, pudemos ver que cada contexto social traz naturalmente um modo mais ou menos adequado de expressão, sendo importante entender que as variações linguísticas existem para estabelecer uma comunicação adequada ao contexto pedido.

Apesar disso, as diversas maneiras de expressar-se ganham status de maior ou menor prestígio social baseado em uma série de preconceitos sociais: as variações linguísticas ligadas a grupos de maior poder aquisitivo, com algum tipo de status social, ou a regiões tidas como “desenvolvidas” tendem a ganhar maior destaque e preferência em relação às variedades linguísticas ligadas a grupos de menor poder aquisitivo, marginalizados, que sofrem preconceitos ou que são estigmatizados.

Desenvolve-se, assim, o preconceito linguístico, que se baseia em um sistema de valores que afirma que determinadas variedades linguísticas são “mais corretas” do que outras, gerando um juízo de valor negativo ao modo de falar diferente daqueles que se configuram como os “melhores”. O preconceito linguístico nada mais é do que a reprodução, no campo linguístico, de um sistema de valores sociais, econômicos e culturais.

No entanto, ao estudarmos as variações linguísticas, percebemos que não há uma única maneira de expressar-se e que, portanto, não há apenas um modo certo. A língua e sua expressão variam de acordo com uma série de fatores. Antes de tudo, ela deve cumprir seu papel de expressão, sendo compreendida pelos falantes e estando adequada aos contextos e às expectativas no ato da fala. Dessa forma, o ideal do preconceito linguístico, que gera juízo de valor às diferentes variações linguísticas, não deve ser alimentado.



fonte:
 https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/variacoes-linguisticas.htm
https://www.todamateria.com.br/linguagem-formal-e-informal/

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

PRONOMES POSSESSIVOS

 

PRONOMES POSSESSIVOS

 

 

 

São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). Por exemplo:

 

Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)

 

Observe o quadro:

 

NÚMERO

PESSOA

PRONOME

singular

primeira

meu(s), minha(s)

singular

segunda

teu(s), tua(s)

singular

terceira

seu(s), sua(s)

plural

primeira

nosso(s), nossa(s)

plural

segunda

vosso(s), vossa(s)

plural

terceira

seu(s), sua(s)

 

Emprego dos pronomes possessivos

1. SEU: a utilização do pronome seu (e flexões) pode gerar frases ambíguas, podemos ter dúvidas quanto ao possuidor. Exemplo:

 A menina disse ao colega que não concordava com sua reprovação.

(reprovação de quem? Da menina ou do colega?)

Para evitar esse tipo de ambiguidade, usa-se dele (dela, deles, delas)

a) A menina disse ao colega que não concordava com a reprovação dela.
• A reprovação dela (da menina)

b) A menina disse ao colega que não concordava com a reprovação dele.
A reprovação dele (do colega)

2. Existem casos em que o pronome possessivo não exprime propriamente ideia de posse. Ele pode ser utilizado para indicar aproximação, afeto ou respeito.

Aquele museu deve ter seus cem anos. (aproximação)
Meu caro amigo, cuide melhor de sua saúde. (afeto)
Sente-se aqui, minha senhora. (respeito)

3.  SEU: anteposto a nomes próprios não é possessivo, mas uma alteração fonética de Senhor.

Seu José, o senhor poderia emprestar-me seu celular?

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

ARTIGOS DEFINIDOS E INDEFINIDOS

 

ARTIGOS DEFINIDOS E INDEFINIDOS

Os artigos definidos e indefinidos são tipos de artigos. Lembre-se que os artigos são palavras que vêm antes do substantivo, determinando seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou masculino).

 

Artigo definido

Os artigos definidos (o, a, os, as) definem ou individualizam, de forma precisa, os substantivos, seja uma pessoa, objeto ou lugar.

Artigo Definido

Gênero

Número

o

masculino

singular

a

feminino

singular

os

masculino

plural

as

feminino

plural

 

Exemplos:

§  garoto foi jantar na casa dos pais.

§  Ganhamos a bicicleta que esperávamos.

§  Luísa aproveitou para rever os amigos.

§  As meninas foram viajar.

 

ATENÇÃO: Em todos os exemplos, podemos notar a precisão de tais pessoas ou objetos pelo emprego correto do artigo definido. Isso porque ele determina de maneira exata o substantivo em questão: o garoto, a bicicleta, os amigos e as meninas. Assim, fica claro que o artigo definido indica de modo particular o substantivo já conhecido. Note que estes estão presentes no texto ou no pensamento do locutor (emissor, autor) ou do interlocutor (receptor, ouvinte).

 

Artigo indefinido

Os artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) determinam de maneira vaga, indeterminada ou imprecisa, uma pessoa, objeto ou lugar ao qual não se fez menção anterior no texto.

Artigo Indefinido

Gênero

Número

um

masculino

singular

uma

feminino

singular

uns

masculino

plural

umas

feminino

plural

 

Exemplos:

 

§  Um dia iremos nos encontrar.

§  Uma certa tarde saímos para caminhar.

§  Joana convidou para a festa uns amigos estrangeiros.

§  Comprei umas camisas para seu aniversário.

 

ATENÇÃO: Note que em todos os exemplos acima, não está definindo qual objeto, pessoa ou lugar. Nos dois primeiros exemplos, não está identificado “qual o dia” ou “qual a tarde” em que o evento ocorre.Da mesma maneira, Joana não especifica “quais amigos” ela convidará para a festa. Por fim, “umas camisas” corresponde a uma ideia vaga de “quais camisas” são essas.

Cuidado para não confundir o artigo indefinido “um” com o numeral “um”, pois o numeral é uma palavra utilizada para indicar quantidade.

 

 

 

 

 


O uso correto dos "porquês"

  Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê) que são empregados da seguinte forma: Por que: uti...